quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DESACERTOS

Meu caminho
Comecei sozinha
Procurando um ninho
Vaguei... Sonhei... Perdi-me...
Eu que desavisada
Pensei que conhecia a estrada
Ferrei-me... mas nem tanto
Deus mandou-me três tesouros
E desses três, outros valiosos vieram...
De cada passagem dos dias meus
Não antevi a viagem e enveredei
Por atalhos que nem sei por que por ali segui...
Pensei em desistir... Não resisti
Novamente insisti... Persisti
E só ia ferrando-me mais...
Mas prosseguir confiando...
Estabaquei-me de vez e sem volta
Segui meu caminhar...
Acreditando numa estrela me guiando
Sem que nada destoasse, nenhum tropeço
Que tirasse minha vontade...
A procura da minha verdade
Novos passos dispersos...
Alvoroço novamente
Um fim, um começo e recomeço!
Observo o desastre aproximando-se
Mas teimo e sigo em frente
Semblante descoberto,
Sem vergonha de ter tentado...
Nessa minha eterna busca
Quero encontrar um porto seguro
E não mais desacertos...

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